segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O ser humano é um animal que ri


Professor:

                    Faça a diferença , reflita...

                O ser humano é um animal que ri.

                Como afirma Gabriel Chalita, pode parecer uma afirmativa leviana, mas o riso, a alegria, e suas manifestações, fazem diferença para que o homem seja quem é.

                Portanto, é fundamental refletir sobre o papel do bom humor nas relações professor-aluno, e como o aprendizado pode ser facilitado com isso. Alegria é algo muito próximo do prazer. E não há como discutir que o aprendizado só se dá se o processo for prazeroso.

                Segundo Içami Tiba aprender é como comer, quanto mais atraente for a aula, mais os alunos desejarão saboreá-la. O professor, como o cozinheiro, deve preparar a aula se preocupando com a palatabilidade. Vários fatores podem tornar a aula mais atraente: o humor, a clareza e o objeto que deve ser útil.

                Há na escola dois tipos de profissionais: os mestres e os professores. Os mestres transmitem, dividem a sabedoria e despertam o desejo de aprender. O professor impõe o aprendizado e cobra a matéria. Para ser um mestre é preciso entender o aluno, conhecer o ambiente em que se trabalha, sentir-se bem consigo mesmo, ser uma pessoa receptiva e ser capaz de atingir objetivos.

                Um fator negativo no ensino é a adolescência, difícil período que os jovens passam, pois deixa-se de ser criança para entrar no mundo adulto. Eles passam por mudanças físicas, cognitivas e afetivas; isso gera atitudes diferentes entre meninos e meninas: a rebeldia, o sentimento de impotência, a insegurança, sentimento de onipotência etc. O professor precisa conhecer e compreender essa fase e precisa ceder espaço para o aluno expor suas dúvidas e ideias, ou seja, inverter os papéis.

                Concluindo, o professor só é capaz de despertar o interesse do aluno quando ele o respeita e ao mesmo tempo que ensina, também aprende porque gosta, é pitoresco, é bizarro, é engraçado, é musical, é matemático, é colorido, odeia, repete ou faz analogias.

Fontes:

. Chalita, Gabriel – O bom humor dos professores – Artigo publicado na Revista Profissão Mestre, edição de maio/2008

. Tiba, Içami – Ensinar Aprendendo: como superar os desafios do relacionamento professor-aluno em tempos de globalização, SP, Editora Gente, 1998
 
Elizabeth Oliveira- Professora, Psicóloga(CRP:05/7606), Orientadora Educacional e Pedagógica

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário